Andava com dores nas costas e uma dorzinha aguda no cóccix que aparece quando estou mais sedentário, trabalhando muito ou perdendo tempo na internet. Voltei a sentir como se minha bunda estivesse — aos poucos, em ritmo imperceptível a um observador externo, ao longo de semanas — se fundindo ao assento em que repousa todos os dias. Perambular com uma cadeira de escritório acoplada ao traseiro não é a minha fantasia de fusão homem-máquina.
Aí fiz de novo uma mesa para trabalhar de pé. Dessa vez, usei três nichos: dois para as mãos e para o monitor. Também comprei uns tapetes de EVA para amenizar a tensão sobre os joelhos, o que me permite ficar o dobro do tempo em pé sem sentir dores. Alternar entre as posições é prático, toma no máximo 40 segundos e me dá a chance de usar os braços como algo além de um eixo entre o tronco e os dedos (esse último, inclusive, é um bom motivo pra continuar usando dicionários pesados em papel).
Ficou assim:
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