Este é um blog pessoal para registro de fatos cotidianos, descobertas internéticas, reflexões aleatórias, sonhos estranhos, memórias singelas e, com sorte, pequenos trabalhos de ficção. Não contém ironia.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
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terça-feira, 22 de dezembro de 2015
Trabalhar em pé
Andava com dores nas costas e uma dorzinha aguda no cóccix que aparece quando estou mais sedentário, trabalhando muito ou perdendo tempo na internet. Voltei a sentir como se minha bunda estivesse — aos poucos, em ritmo imperceptível a um observador externo, ao longo de semanas — se fundindo ao assento em que repousa todos os dias. Perambular com uma cadeira de escritório acoplada ao traseiro não é a minha fantasia de fusão homem-máquina.
Aí fiz de novo uma mesa para trabalhar de pé. Dessa vez, usei três nichos: dois para as mãos e para o monitor. Também comprei uns tapetes de EVA para amenizar a tensão sobre os joelhos, o que me permite ficar o dobro do tempo em pé sem sentir dores. Alternar entre as posições é prático, toma no máximo 40 segundos e me dá a chance de usar os braços como algo além de um eixo entre o tronco e os dedos (esse último, inclusive, é um bom motivo pra continuar usando dicionários pesados em papel).
Ficou assim:
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
Lendo: Stoner, de John Williams
“You, too, are cut out for failure; not that you’d fight the world. You’d let it chew you up and spit you out, and you’d lie there wondering what was wrong. Because you’d always expect the world to be something it wasn’t, something it had no wish to be. The weevil in the cotton, the worm in the beanstalk, the borer in the corn. You couldn’t face them, and you couldn’t fight them; because you’re too weak, and you’re too strong. And you have no place to go in the world.”
Jovem de família pobre do interior que vai pra universidade e acaba estudando Letras. Dizer que: entendo.
O mar
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